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Projetos
da Editora

DANÇAS DO AGORA 2
O CHÃO DO HOJE, É ONTEM E AMANHÃ

DANÇA COMO INSURGÊNCIA E CRIAÇÃO DE OUTROS MODOS DE SER


DO QUE É FEITO O CHÃO
PERFORMANCE SITUADA E MOBILIZAÇÃO DE PRÁTICAS
DESCOLONIZADORAS E ANTIRRACISTAS
NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO


EMBARCADOS
CORPOS EM CRIAÇÃO A PARTIR DO FANDANGO DO MUCURIPE – CE


CONTRACOREOGRAFIAS DE LEVANTE
ESCONJURAR DANÇA, COREOGRAFIA E FEMINILIDADE


DRAMATURGIA DA IMPROVISAÇÃO
REFLEXÕES DE UM FAZER COMPOSICIONAL EM DANÇA


A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE DANÇA PARA O CONTEXTO ESCOLAR NO PASSO DA PRÁTICA REFLEXIVA
O PIONEIRISMO DA ESCOLA DE DANÇA DA UFBA


TRILHAS DIGITAIS
PARA DANÇA
& IMERSÃO LABCRÍTICA
CATÁLOGO E TEXTOS CRÍTICOS


MARTHA GRAHAM
E A DANÇA MODERNA
NA LINHA DE FRENTE DO MOVIMENTO PROGRESSISTA


DESCORTINANDO A DANÇA NO SUL DO BRASIL
MATURIDADE EM CENA


CORPOS
QUE SÃO
A CAPOEIRA REGIONAL REVERBERADA
EM PROCESSOS CRIATIVOS EM ARTES


OBJETOSUJEITOBJETO
A RESSIGNIFICAÇÃO DE CORPOS DANÇANTES ATRAVÉS DA RELAÇÃO ENTRE MATÉRIAS


A QUEM CABE O LUGAR DE HUMANO
NESTA DANÇA?
COSMOFRICÇÕES PARA DANÇAS ESTILHAÇADAS


DANÇAS
DO AGORA
POLÍTICAS DE MORTE E VIDA EM UM BRASIL DESIGUAL

OS DESAFIOS PANDÊMICOS E OUTROS MODOS DE RE-EXISTÊNCIAS NAS ARTES

PRÁTICAS SENSÍVEIS
DE MOVIMENTO
NA DANÇA

DANÇA EM MÚLTIPLOS CONTEXTOS EDUCACIONAIS

PROCESSOS CRIATIVOS, FORMATIVOS E PEDAGÓGICOS EM DANÇA

DANÇA E TECNOLOGIA: QUAIS DANÇAS ESTÃO POR VIR?

DANÇA E DIÁSPORA NEGRA
POÉTICAS POLÍTICAS, MODOS DE SABER E EPISTEMES OUTRAS

MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DA DANÇA POR VIR

SABERES-FAZERES EM DANÇAS POPULARES

CARNES VIVAS
DANÇA, CORPO E POLÍTICA

DANÇA EM RELATOS
DE EXPERIÊNCIA
CADERNO DE RESUMOS
EXPANDIDOS

AS POÉTICAS, POLÍTICAS DO
CORPO E SEUS TRÂNSITOS
NAS DANÇAS DO POR-VIR:
CADERNO DE RESUMOS
EXPANDIDOS
Projetos
de Pessoas
Associadas
Pessoas Associadas

ANTOLOGIA CANSAÇÃO:
ATIÇAR DE PELES
Vaguiner Bráz
Andeson Cleomar dos Santos
Marilza Oliveira da Silva
Dani de Iracema
William Gomes da Silva
Thiago Santos de Assis
Danilo Jamal
2024
A antologia Cansanção: atiçar de peles é uma obra que reúne vozes diversas e insurgentes, cujos textos se entrelaçam em poéticas e reflexões que atravessam espiritualidades, memórias e corpos em constante reconfiguração. Como o próprio nome sugere, o "cansanção" – planta conhecida por seu toque que provoca ardência – é aqui metáfora e método para se chegar naquilo que consideramos ser função desta obra: atiçar de peles para repensar os modos como se vêm sendo tramadas as correlações entre Arte e Universidade. Assim, esta coletânea se propõe a inquietar, estimular e abrir caminhos de pensamento que incitem sensibilidades e afetos, especialmente aqueles negligenciados por uma racionalidade ocidental que, historicamente, silenciou vozes ancestrais.
Os textos que compõem esta obra se manifestam e confluem em distintos formatos – ensaio, poesia, memória, artigo, e se entrelaçam no desejo de estabelecer pontes entre corpo e escrita. Nessas distintas iniciativas de congelamento das ideias que percorrem seus corpos, cada autor e autora constrói uma reflexão que, não apenas comunica conceitos, habita o campo do vivido, propondo atravessamentos epistemológicos que incidem em memórias circunscritas nas peles.
Este e-book integra o projeto Cansanção: fetichismo decolonial contemplado e com apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA via Chamada de Apoio à Extensão na Pós-Graduação. Por considerar também o caráter extensionista da proposta, William convidou estas pessoas de dentro e de fora da universidade para cruzar as temáticas que vem compondo sua pesquisa de doutorado orientada por Thiago Assis. Vínculos esses que vem acontecendo ao longo dos tempos, umas por conta de provocações e criações colaborativas realizadas anteriormente (Vaguiner e Dani), outras sendo referenciais teóricos que conversam diretamente com os temas centrais deste livro (Andeson e Marilza), outras pelas narrativas insurgentes que confrontam sistemas coloniais e institucionais (Jamal).
Assim, Cansanção: atiçar de peles é um convite para encontros com novas epistemologias e saberes esquecidos, aqueles que a modernidade tentou apagar, mas que insistem em arder feito brasa, feito urtiga, nos corpos e nas histórias que atravessam esta obra. Com cada página, a antologia propõe uma travessia pelas memórias e experiências que carregamos sob a pele – e, como o toque do cansanção, desperta em nós a coragem de resistir, criar e continuar – ora cura, ora feitura.
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